Uma nova viagem ao Nepal em busca de aventuras e da imagem perfeita
O Nepal, apesar de ser um dos menores países da Ásia, sem dúvida é um dos que mais me encanta. Em nepalês, escrevemos नेपाल, um país da região dos Himalaias, limitado a norte pelo Tibete, atualmente autônomo da China, e a leste, sul e oeste pela Índia.
Dessa vez, pedi ao Pemba Sherpa, um grande amigo, que preparasse uma viagem mais que especial. Nela, eu e Andrei Polessi faríamos nossa 1ª edição do Epic Shots, um workshop de fotografia, no Nepal.
Começamos nossa viagem pela capital Katmandu. A bondade e a resiliência dos nepaleses são admiráveis. Apesar de suas 12 diferentes etnias, todos convivem em perfeita paz. Na cidade, nos aproximamos mais da cultura local e de alguns templos para sentir a vibração das duas principais religiões: o budismo e o hinduísmo.
Conhecemos o templo Pashupatinath, chamado também de Pashupati. Um complexo religioso e um dos santuários dedicados ao deus hindu Xiva, um dos mais reverenciados do mundo. É um dos mais importantes locais de peregrinação pelos hindus e considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
O templo é bem grande, seu formato é de um cubo. No total, tem quatro entradas principais e todas com decorações lindas que encantam. O prédio atual foi levantado no século 17 para substituir templos antigos que já estavam desgastados. Segundo as suas tradições, o local é usado para a fé há mil anos. Para outras pessoas, o período ultrapassa desses anos.
Nossa próxima parada foi Swayambhunath, outro complexo religioso, principalmente budista e hindu. Também conhecido como Templo do Macaco, devido à existência de uma colônia de macacos considerados sagrados que vivem na parte noroeste do complexo. Localizado em um cume em uma das colinas de Catmandu.
Por fim, visitamos também a estupa de Boudhanath, uma das maiores do mundo, considerada pela Unesco um Patrimônio Mundial desde 1979. Boudhanath é chamado de estupa por conta de sua forma, que o budismo considera a representação arquitetônica do cosmo: uma torre com uma construção com cobertura curvada e que contem relíquias budistas.
Pintado na torre estão os olhos de Buda, que te acompanham durante a caminhada. Seguindo a tradição tibetana, é necessário andar em volta da estupa na direção do relógio, assim como é necessário girar os cilindros de reza nessa direção.
No dia seguinte, fomos visitar a cidade de Besisahar. Fomos de carro, então deu para ver bem a parte de campo do Nepal. Gostamos muito da vista, repleta de rios, fazendas e dos Himalaias, cobertos por uma densa floresta durante nossa viagem.
Ao acordarmos, pegamos o carro e fomos de Besisahar para Pisang, região norte do Nepal. Uma viagem que durou mais ou menos seis horas. Mas o que mais chamou atenção de todos foi o grau de dificuldade da estrada 4×4 onde dirigimos. Depois de muito chacoalhar, chegamos em Upper Pisang e ficamos em um vilarejo muito charmoso.
Tudo isso foi só pra começar a viagem! Imagina as aventuras que vêm por ai nas próximas semanas.
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